terça-feira, abril 15, 2008

Carrefour, um tasco tuga e o comercio chinês.

Mais uma vez se nota neste pequeno globo como as coisas tendem a ser pragmáticas. Os chineses decidiram apelar ao boicote dos produtos franceses da marca Carrefour, como retaliação do possível boicote francês aos jogos olímpicos. No entanto Portugal mantém-se numa situação de ambiguidade. Ambíguo e desprestigiante tem sido a postura do nosso governo tuga, ou mais exactamente a falta “deles” no sítio. Senão vejamos… Os chineses atacam e destroem qualquer hipótese de liberdade do povo tibetano. Um país soberano, subjugado a uma invasão hostil chinesa que já dura á 50 anos. No entanto Portugal é incapaz de apoiar os seus irmãos franceses, ou de tentar ser mais justo para com o povinho português, senão vejamos: O Zé quando quer abrir um tasco tuga tem de corresponder com 1001 leis e licenças, autorizações, vistorias, etc. Tudo pago pelo próprio Zé, mas o chinoca quando quer abrir um tasco chinês, não se preocupa com nada. Impostos reduzidos ao mínimo durante 5 anos, isenção de taxas, isenção de impostos dos trabalhadores desde que este sejam de origem chinesa. Escusado será dizer que de 5 em 5 anos as empresas mudam de nome e de nº contribuinte mantendo assim uma fraude fiscal em sistema de carrossel. Meus amigos, o esquema é do conhecimento comum, tanto das pessoas como das autoridades. O chinoca que possui o restaurante na rua A, troca o negócio pela loja do outro chinoca na mesma rua, de 5 em 5 anos esta troca comercial acontece ludibriando assim o sistema fiscal português e mantendo em constante “stand-by” todo o serviço referente ao SEF, visto que, quem outrora foi patrão passa a ser empregado e vice-versa. Esquecem-se de dizer é que pertencem sempre todos á mesma família chinesa. Mas voltando ao caso França-China, o que realmente o governo de Portugal deveria fazer enquanto entidade idónea seria, dois pontos, em primeiro lugar apoiar o boicote francês aos jogos olímpicos e em segundo lugar, deveria matar 2 coelhos de uma cajadada só, acabando com as isenções injustas e as leis de excepção existentes para chineses, acabando assim com uma invasão do nosso comercio e permitindo a um Zé qualquer, montar o seu negócio sem que este esteja sempre em prejuízo face aos “chinas” deste país. E esta atitude seria também vista a nível internacional, como um acto de suporte ao governo francês, que esse sim merece, um verdadeiro elogio por manter-se fiel a um principio e não se terem vendido a um qualquer “euro” fácil de adquirir nem que para isso tenham de dar o cuzinho á china imperialista existente. Lembrem-se que sem a Europa a china seria apenas uma miragem. A clivagem que a china mantêm para impor os seus constantes atropelos aos direitos humanos, que são condescendentemente dados por todos nós, europeus. Abaixo a china imperial, abaixo a loja dos 300, chinesa. Viva o tasco do Zé do pica-pau a 300 parrecos o pires. Viva o tasco da imperial e também, um grande viva aos comerciantes de rua, pois apenas esses conseguem competir com esta fraude chamada comércio chinês. Por uma Europa livre de produtos chineses, boicotemos pois agora estes produtos, ou correremos o risco de ter de trabalhar e receber como o chinês… uma tigela de arroz por cada 20 horas de trabalho consecutivo. Suportar esta economia chinesa emergente é aceitar e subscrever o desrespeito total pelos direitos humanos, é reinstituir a escravatura, seja ela branca, preta ou amarela.

Num mundo que caminha em passos largos para uma globalização, alguns casos tem de servir de exemplo, esperemos que não sejamos estúpidos ao ponto de seguir o exemplo chinês. O Big brother enquanto personagem fictícia dum livro já é por si só um verdadeiro pesadelo, a passagem de tal figura ficcional para a realidade é uma milhão de vezes mais aterrador.